Moraes autoriza cirurgia de Bolsonaro, mas nega pedido de prisão domiciliar
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira (12) a realização de uma cirurgia em Jair Bolsonaro, ex-presidente da República. A decisão atende a um pedido da defesa de Bolsonaro, que alegou a necessidade do procedimento médico. Contudo, o ministro negou outro requerimento apresentado pela defesa: a prisão domiciliar para o ex-presidente. A notícia surge em meio a um contexto de investigações que envolvem Bolsonaro e outros de seus ex-aliados, em decorrência de supostas irregularidades durante a gestão e após o término de seu mandato. A autorização para a cirurgia demonstra uma preocupação com a saúde do ex-presidente, enquanto a negativa do pedido de prisão domiciliar indica que o STF considera outras medidas de controle e acompanhamento processual como mais adequadas no momento, sem descartar a possibilidade de restrições futuras caso as investigações o justifiquem. A cirurgia em questão é para a correção de uma hérnia, e a defesa argumentou que o procedimento é indispensável para a recuperação da saúde de Bolsonaro, que tem relatado desconfortos e dores. A autorização de Moraes, portanto, concede um alívio temporário quanto às restrições que poderiam interferir na recuperação médica do ex-presidente, mas mantém a atenção sobre o andamento dos processos judiciais em que ele está envolvido. A decisão de Moraes reforça o papel do STF como guardião da Constituição e como órgão responsável por julgar autoridades com foro privilegiado, demonstrando um equilíbrio entre a garantia de direitos individuais e a necessidade de manter a ordem pública e a lisura dos processos investigativos. O caso segue em andamento, e novas decisões podem ser proferidas conforme o desenrolar das investigações e dos trâmites legais. A sociedade aguarda com atenção os desdobramentos, que certamente terão impacto na política nacional e na imagem das instituições.