A Gripe K, identificada como um subclado específico da Influenza A H3N2 (J.2.4.1), tem provocado um aumento significativo de casos em diversos países europeus, motivando a emissão de um alerta sanitário global por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa cepa viral, ao demonstrar uma capacidade de disseminação mais acentuada, levanta preocupações sobre a saúde pública global, especialmente considerando a possibilidade de sua chegada a outras regiões. A rapidez com que o vírus se propaga exige uma vigilância intensificada e ações coordenadas entre os países para evitar um surto de maiores proporções. A OMS destaca a importância da monitorização epidemiológica e da capacidade de resposta dos sistemas de saúde para conter a transmissão. A variante H3N2, em geral, é conhecida por sua particular atenção ao público pediátrico e idoso, grupos que historicamente apresentam maior risco de complicações, como pneumonia e bronquiolite, devido à infecção. A preocupação com o subclado K reside na sua potencial evolução em termos de transmissibilidade ou virulência, ou ainda pela menor eficácia das vacinas atuais contra ele. A vacinação é a principal ferramenta de prevenção contra a gripe sazonal, e é recomendável que as populações mantenham seus esquemas vacinais atualizados conforme as orientações das autoridades de saúde. A necessidade de uma atualização das vacinas antigripais, especialmente aquelas direcionadas para o H3N2, pode ser um fator crucial na mitigação do impacto desta nova variante. A análise da circulação viral em tempo real e a subsequente adaptação das vacinas são esforços contínuos da comunidade científica e das agências de saúde globais. Os esforços para contenção envolvem não apenas a vacinação, mas também medidas de higiene pessoal, como a lavagem frequente das mãos, e o distanciamento em casos de sintomas respiratórios, para minimizar a propagação do vírus. A comunidade de saúde pública global se une para monitorar a evolução da Gripe K, compartilhar informações e desenvolver estratégias eficazes para proteger a saúde da população mundial, antecipando um possível cenário de maior impacto em 2026, como alertado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).