Novembro Azul: Laerte compartilha lições sobre câncer de próstata para mulheres trans e alerta sobre barreiras no rastreamento e tratamento oncológico para pessoas LGBTQIAPN+
No contexto do Novembro Azul, campanha de conscientização sobre o câncer de próstata, a artista Laerte compartilhou um importante alerta voltado para mulheres trans, que muitas vezes são esquecidas em discussões sobre a doença. Segundo Laerte, que passou por um diagnóstico de câncer de próstata, é fundamental que mulheres trans compreendam que também possuem este órgão e que, portanto, estão sujeitas ao desenvolvimento de tumores. Essa percepção é um passo crucial para que busquem o rastreamento adequado e não negligenciem a própria saúde, superando crenças limitantes e desinformação que ainda cercam o tema. O diagnóstico e tratamento do câncer de próstata em mulheres trans, assim como de outros tipos de câncer, enfrenta barreiras significativas relacionadas ao preconceito e à falta de preparo de parte dos profissionais de saúde. A Agência Brasil e o Medscape ressaltam que a jornada de pacientes LGBTQIAPN+ no tratamento oncológico é frequentemente marcada por dificuldades, desde o acesso à informação até a compreensão de suas necessidades específicas por parte das equipes médicas. O preconceito não apenas dificulta o rastreamento precoce, mas também pode impactar o acesso a tratamentos adequados e o suporte emocional necessário durante o processo. A invisibilidade de certas condições de saúde em grupos minorizados é um problema histórico no Brasil e em outras partes do mundo. É essencial que as instituições de saúde promovam a capacitação de seus colaboradores para lidar com a diversidade e oferecer um atendimento humanizado e sem discriminação. A iniciativa de Laerte, ao trazer publicamente sua experiência, contribui para desmistificar o tema e encorajar outras mulheres trans a priorizarem sua saúde. O Portal ABC do ABC, ao discutir as lições cruciais sobre câncer de próstata em mulheres trans, reforça a necessidade de abordagens inclusivas e informadas. Campanhas como o Novembro Azul devem se expandir para abranger as particularidades de diferentes grupos, garantindo que ninguém seja deixado para trás na luta contra o câncer.