A semana se inicia com alertas emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para chuva intensa em 15 Estados brasileiros, afetando principalmente as regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Uma frente fria avança pelo país, intensificando as precipitações que podem chegar a 100 mm em 24 horas, acompanhadas de ventos fortes, com rajadas que já registraram 97,8 km/h em Porto Alegre, e a possibilidade de queda de granizo. Essa condição climática exige atenção especial, pois o risco de danos à infraestrutura, como alagamentos, deslizamentos de terra e destelhamentos, é elevado. As autoridades recomendam que a população evite áreas de risco e acompanhe as atualizações meteorológicas. A combinação de baixa pressão atmosférica com a chegada de ar mais frio e úmido favorece a formação de nuvens de tempestade, nuvens essas que podem evoluir rapidamente e causar os fenômenos severos observados. A persistência desses eventos varia conforme a região, mas as áreas litorâneas e de maior relevo tendem a ser as mais impactadas pelas nuvens carregadas. A energia liberada na atmosfera durante esses temporais é significativa, gerando não apenas chuva volumosa, mas também descargas elétricas, que aumentam o perigo em locais expostos. O Inmet monitora constantemente a evolução das condições e emite alertas específicos para cada área, buscando minimizar os transtornos e garantir a segurança da população; a colaboração dos cidadãos em seguir as orientações é fundamental para a prevenção de acidentes. Este cenário meteorológico é um lembrete da força da natureza e da importância de estarmos preparados para os eventos climáticos extremos, cada vez mais frequentes em decorrência das mudanças climáticas globais, que alteram padrões de temperatura e umidade e intensificam eventos climáticos extremos ao redor do planeta, trazendo desafios adicionais para a gestão de desastres e a construção de cidades mais resilientes e sustentáveis. A ciência climática tem projetado um aumento na frequência e intensidade de eventos como este, exigindo adaptação e mitigação por parte de governos e sociedade para enfrentar os impactos no curto, médio e longo prazo, visando um futuro com menos vulnerabilidade e maior segurança para todos os habitantes da Terra. A análise desses padrões serve de base para o desenvolvimento de políticas públicas de prevenção e resposta a desastres, além de inspirar pesquisas para o aprimoramento dos modelos de previsão e monitoramento climático.