A chegada do porta-aviões USS Gerald R. Ford ao Caribe representa um movimento estratégico significativo dos Estados Unidos, elevando o patamar de suas operações militares na região. A presença dessa poderosa embarcação, um dos mais modernos navios de guerra do mundo, sinaliza uma postura mais assertiva em relação a questões de segurança e estabilidade na América Latina. Governos da região já ecoam preocupações com a possibilidade de uma intervenção militar americana, especialmente no contexto da crise política e humanitária que assola a Venezuela, e as notícias indicam que os EUA estão avaliando diversas opções. A chegada do porta-aviões é, portanto, vista como um prelúdio para possíveis ações, aumentando a tensão diplomática e militar no cenário regional, e a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos. O próprio presidente venezuelano Nicolás Maduro tem feito apelos por diálogo e paz, expressando em público o desejo de evitar um conflito militar em larga escala, e chegou a comparar a situação atual com o desfecho da guerra no Afeganistão, buscando dissuadir qualquer vinda de um confronto armado . A administração americana, por sua vez, tem comunicado o reforço de suas operações contra o narcotráfico e a criminalidade organizada na região, aproveitando a visibilidade e o alcance tático que a presença do porta-aviões proporciona para intensificar e reestruturar os esforços de combate, em uma ação que busca apresentar uma frente unida contra ameaças transnacionais e reforçar a segurança nas águas internacionais e nos países parceiros.