A participação do Ministro Luís Roberto Barroso na COP30, conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, tem sido um dos focos de atenção, especialmente considerando suas declarações e a análise de seu papel como um influenciador em debates internacionais. A agenda climática, cada vez mais presente nas discussões globais, encontra no Judiciário um ator relevante, como demonstrado pela participação do STJ no Dia da Justiça, do Clima e dos Direitos Humanos. A COP30, realizada em Belém do Pará, trouxe à tona a urgência de ações concretas para combater os efeitos das mudanças climáticas, mas também evidenciou que os impactos não são distribuídos de forma equânime entre as populações e países. A noção de justiça climática, portanto, torna-se central, buscando mitigar as desigualdades geradas pela crise ambiental e assegurar que as políticas de adaptação e mitigação levem em conta as vulnerabilidades sociais e econômicas. Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente, reforçou a importância do Poder Judiciário como pilar fundamental no enfrentamento dessa questão, destacando a necessidade de uma atuação coordenada e comprometida com a sustentabilidade. A COP30 serve como um palco crucial para a articulação de soluções e para o fortalecimento de compromissos internacionais. A atuação de figuras públicas como Barroso, que transita entre a análise de questões políticas e ambientais, amplia a visibilidade para os temas abordados, embora também possa suscitar discussões sobre a imparcialidade e a extrapolação de seus papéis institucionais. A relevância dessas discussões transcende as fronteiras do Brasil, impactando a forma como a comunidade internacional percebe e aborda a crise climática e a busca por um futuro mais justo e sustentável. O debate sobre a influência de opiniões em eventos como a COP30 é constante, mas a centralidade da questão climática e a necessidade de envolvimento de todos os setores da sociedade, incluindo o Judiciário, tornam essas participações cada vez mais frequentes e significativas.