A disponibilidade de um novo e promissor tratamento contra o HIV no Sistema Único de Saúde (SUS) é o resultado de uma batalha pessoal e incansável travada por uma paciente que, em meio à sua luta contra a doença, chegou a planejar seu próprio velório. Essa narrativa comovente destaca a resiliência humana e a força da advocacia do paciente em garantir o acesso a terapias que podem mudar radicalmente a vida de milhares de brasileiros. A história serve como um poderoso lembrete de que por trás das estatísticas e das políticas públicas, existem vidas reais e histórias de superação que merecem ser contadas e reconhecidas. A inclusão deste medicamento no SUS não foi um mero ato burocrático, mas sim o ápice de um processo que envolveu anos de advocacy, pesquisa clínica e a persistência de indivíduos e grupos dedicados a melhorar a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV/AIDS. A iniciativa abre portas para um futuro onde o tratamento é mais acessível e eficaz, combatendo o estigma e promovendo a dignidade. É essencial que o poder público continue a priorizar o acesso a medicamentos inovadores e a apoiar iniciativas que empoderem os pacientes em suas jornadas de saúde. A história dessa paciente é um farol de esperança, demonstrando que a determinação individual pode catalisar mudanças significativas e duradouras no sistema de saúde, oferecendo novas perspectivas de vida e bem-estar para aqueles que mais precisam. Assim, a luta pessoal se transforma em um bem coletivo, ampliando o alcance e a eficácia do tratamento a nível nacional, e reforçando o compromisso do SUS com a saúde de todos os cidadãos brasileiros, sem exceção. O impacto vai além do acesso ao medicamento, promovendo também a conscientização e o fim do preconceito em torno da doença.