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Lucro do Banco do Brasil cai 60% no 3º trimestre; CFO aborda expectativas para 4º trimestre de 2025

O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou seu balanço referente ao terceiro trimestre de 2023, reportando um lucro líquido consolidado de R$ 3,8 bilhões. Este valor representa uma queda significativa de 60% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o banco obteve um lucro expressivo. A performance trimestral, que ficou ligeiramente acima das expectativas de alguns analistas, mas abaixo do consolidado anterior, levanta questionamentos sobre a capacidade de recuperação e os próximos passos da instituição financeira em um cenário econômico desafiador. A queda pode ser atribuída a diversos fatores, incluindo o aumento das despesas com provisões para inadimplência e investimentos estratégicos que visam a expansão e modernização dos serviços oferecidos, impactando o resultado de curto prazo, mas com potencial de retorno futuro. A expectativa agora se volta para o fechamento do ano e as projeções para 2025. O CFO da instituição, em entrevista recente, abordou a possibilidade de uma virada no desempenho no quarto trimestre de 2025, indicando otimismo moderado em relação à retomada do crescimento e à consolidação de suas estratégias de longo prazo. Segundo o executivo, os investimentos em tecnologia e a expansão da base de clientes devem começar a gerar frutos mais robustos no próximo ano, auxiliando na reversão da tendência de queda observada. As provisões para perdas com crédito, que foram elevadas neste trimestre, são vistas como um movimento prudencial para mitigar riscos em um ambiente de juros ainda altos e volatilidade econômica. O CFO ressaltou que a gestão do banco está focada em manter a solidez financeira e a eficiência operacional, ao mesmo tempo em que busca oportunidades de crescimento em segmentos promissores e na oferta de novos produtos e serviços digitais, visando atender às demandas de um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico. A resposta sobre a possibilidade de uma virada no 4T25 é cautelosa, mas aponta para um plano estratégico que visa a sustentabilidade e a rentabilidade consistente, mesmo diante de incertezas macroeconômicas globais e locais. O futuro desempenho do Banco do Brasil dependerá não apenas de sua gestão interna, mas também da evolução da economia brasileira e das políticas monetárias e fiscais que serão implementadas nos próximos meses.