A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), sediada em Belém do Pará, teve um início conturbado com a ocorrência de vazamentos e inundação em parte do local devido às fortes chuvas. Imagens divulgadas nas redes sociais e por veículos de comunicação mostraram equipes trabalhando para conter a água que invadiu setores da conferência, gerando preocupação sobre a estrutura e a organização do evento de grande porte. O incidente levanta debates não apenas sobre a capacidade logística de sediar um evento global em uma região com características climáticas específicas, mas também sobre a preparação e os investimentos necessários para garantir a segurança e o bom funcionamento das discussões climáticas. Enquanto a atenção midiática se volta para as falhas estruturais, a conferência também busca avanços significativos nas negociações sobre a transição energética justa e a inclusão de saberes indígenas. A cientista Marina Hirota e ativistas indígenas ressaltam a importância de resultados concretos que incorporem a sabedoria ancestral e a ciência em prol da sustentabilidade, contrastando com os desafios práticos enfrentados na infraestrutura do evento. A COP30 visa ser um marco nas discussões sobre o futuro do planeta, abordando temas cruciais como a redução das emissões de gases de efeito estufa, a adaptação aos impactos das mudanças climáticas e o financiamento de ações ambientais. A presença de líderes mundiais, cientistas, ativistas e representantes de comunidades tradicionais sublinha a urgência e a complexidade dos desafios climáticos que precisam ser enfrentados de forma colaborativa e eficaz.