O mercado financeiro brasileiro abriu a semana com otimismo, impulsionado pela notícia de que o Senado dos Estados Unidos aprovou uma proposta para encerrar o impasse fiscal, evitando um novo shutdown. Essa resolução da crise política americana trouxe alívio aos investidores globais, que temiam os efeitos de uma paralisação prolongada do governo nos EUA. O dólar comercial, refletindo esse cenário, operou abaixo da marca de R$ 5,30, buscando se aproximar de R$ 5,28, enquanto a bolsa de valores brasileira, o Ibovespa, demonstrava força e se aproximava de sua 15ª alta consecutiva. A expectativa pela divulgação de dados de inflação mais fracos, como o IPCA no Brasil, e a perspectiva de manutenção de uma taxa de juros elevada, mas estável, também contribuem para o bom humor do mercado local. O fim do shutdown nos EUA, em particular, reduz a aversão ao risco internacional, beneficiando economias emergentes como a brasileira. A aprovação da proposta pelo Senado americano, que garante financiamento temporário para o governo e evita uma crise fiscal mais profunda, foi vista como um gatilho positivo para a retomada de investimentos e para a estabilização das moedas em todo o mundo. A análise do cenário macroeconômico brasileiro, com atenção especial à política monetária e aos indicadores de inflação, continua sendo crucial para a performance da bolsa. Traders e analistas acompanham de perto os próximos passos do Banco Central em relação à taxa Selic, buscando sinais sobre a continuidade do ciclo de cortes, que, embora esperado, pode ter seu ritmo influenciado pelas incertezas globais e pela evolução da inflação doméstica. A combinação de uma conjuntura externa mais favorável com expectativas de disciplina fiscal e inflacionária no Brasil cria um ambiente propício para a valorização dos ativos brasileiros e para a atração de capital estrangeiro, embora a volatilidade inerente aos mercados emergentes deva continuar presente.