Julgamento de Bruno Henrique é interrompido no STJD e Leila Pereira critica o órgão
O julgamento do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi interrompido no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após um pedido de vista. A situação gerou reações contundentes, especialmente da presidente do Palmeiras, Leila Pereira, que expressou sua insatisfação com o que considera um desequilíbrio e favorecimento ao clube carioca. Pereira questionou como um atleta condenado pode continuar jogando normalmente por dois meses, inclusive decidindo partidas importantes, enquanto outros atletas, como Allan, enfrentam suspensões. Essa discrepância de tratamento tem acirrado a rivalidade entre Palmeiras e Flamengo em âmbito administrativo e judicial.
Leila Pereira, em declarações públicas, detonou o STJD, alegando que o Palmeiras se sente prejudicado por adiamentos e decisões que, em sua visão, beneficiam diretamente o Flamengo. Ela ressaltou a injustiça de um atleta condenado permanecer em atividade por um período considerável, enquanto casos semelhantes podem resultar em punições mais severas e imediatas para outros clubes. Este episódio levanta debates sobre a uniformidade e a celeridade dos processos no tribunal esportivo.
O pedido de vista realizado por um auditor durante o julgamento de Bruno Henrique indica que a análise do caso não foi concluída e demandará mais tempo. O STJD terá agora três dias, segundo o jornalista Mauro Cezar Pereira, para refletir e evitar o que ele considera um erro na condução do caso. A expectativa é que uma decisão seja tomada em breve, definindo o futuro do atacante e aplacando as tensões entre os clubes envolvidos.
Este incidente mais recente adiciona mais um capítulo à já intensa rivalidade entre Palmeiras e Flamengo, extrapolando os gramados e alcançando o campo das decisões judiciais e administrativas do esporte. O clube carioca, embora beneficiado pela interrupção do julgamento, responde a questionamentos sobre possíveis favorecimentos, enquanto o Palmeiras busca garantir um tratamento equânime para todos os clubes perante o órgão máximo do futebol brasileiro.