Os preços praticados na 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que ocorrerá em Belém, no Pará, estão chamando a atenção e gerando debates. Notícias recentes divulgam que uma coxinha pode custar R$ 45, enquanto um refrigerante sairia por R$ 25. Esses valores, considerados exorbitantes por muitos, levantam questões sobre o acesso à alimentação durante grandes eventos internacionais, especialmente em um contexto que discute sustentabilidade e justiça climática. A expectativa é que a organização do evento se posicione sobre a precificação e busque oferecer opções mais acessíveis à população e aos participantes. A escolha de Belém como sede da COP30 traz consigo a promessa de destacar a Amazônia e seus desafios, mas também impõe a necessidade de garantir que a população local e os visitantes tenham acesso a bens e serviços com preços justos. Os altos custos da alimentação podem criar uma barreira, limitando a participação de diversos setores da sociedade nas discussões e atividades do evento. A discussão sobre os preços na COP30 transcende o aspecto meramente comercial, adentrando o campo da inclusão e da representatividade em fóruns globais de suma importância. É fundamental que eventos de grande porte como a COP ofereçam alternativas de alimentação que sejam tanto acessíveis quanto sustentáveis. A disponibilização de água potável gratuita, por exemplo, é um ponto crucial, e os reports indicam que mesmo a água estaria sendo vendida a R$ 25, o que agrava a situação. A comparação com preços encontrados em outros eventos e cidades pode servir como um parâmetro para futuras negociações e planejamentos, visando evitar abusos e garantir a equidade. A repercussão desses preços nas redes sociais e na mídia demonstra a sensibilidade do tema. A COP30 não é apenas uma conferência sobre o clima, mas também um palco onde as dinâmicas sociais e econômicas são postas em evidência. Espera-se que as autoridades responsáveis e os fornecedores envolvidos tomem medidas para ajustar a precificação, tornando a experiência na COP30 mais inclusiva e representativa, alinhada aos princípios de justiça climática que o evento propõe defender. A adequação dos preços seria um passo importante para garantir que todos possam participar ativamente das discussões e sair de Belém com uma experiência positiva, independentemente de sua condição socioeconômica.