A greve de fome de órgãos governamentais nos Estados Unidos, que já entrou em seu vigésimo dia, tem provocado cancelamentos em massa de voos em diversos aeroportos do país, a partir desta sexta-feira. A decisão, comunicada pelas companhias aéreas, visa mitigar os impactos da paralisação sobre a segurança aérea. A falta de pessoal qualificado, incluindo controladores de tráfego aéreo e agentes de segurança, levou à suspensão de cerca de 10% dos voos domésticos e internacionais. No total, são esperados aproximadamente 1.200 cancelamentos de voos, afetando diretamente cerca de 150.000 passageiros que já tinham seus voos agendados. Os aeroportos mais afetados são os de Nova York, Dallas e Charlotte, que já registram atrasos e longas filas de espera. Os passageiros que tiveram seus voos cancelados estão sendo informados pelas companhias aéreas e recebendo instruções sobre como proceder para remarcação ou reembolso. As empresas reforçam que a segurança é prioridade e que os voos cancelados são uma medida preventiva diante da escassez de pessoal. A situação é um reflexo direto dos cortes orçamentários impostos pelo shutdown, que afeta não apenas o setor aéreo, mas também outros serviços essenciais, como a concessão de benefícios sociais e o processo de imigração. A expectativa é que a crise se agrave caso a paralisação se prolongue, gerando um impacto ainda maior na economia e na vida dos cidadãos americanos e estrangeiros.