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Deputado Acioli aciona PGR e TCU contra Lula por supostas irregularidades em barco-hotel na COP30

O deputado federal Acácio Sampaio (Republicanos-BA) protocolou nesta quarta-feira (20) representações junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo apuração de supostas irregularidades no uso de um barco-hotel pela comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a COP30 em Belém do Pará. Segundo o deputado, a diária da embarcação seria de R$ 5,3 mil por casal, um valor considerado elevado e que levanta questionamentos sobre a economicidade e a necessidade da contratação, especialmente em um contexto de eventos diplomáticos de grande porte que exigem discrição e eficiência na gestão de recursos públicos. ACOP30, conferência global sobre mudanças climáticas, atraiu a atenção de líderes mundiais, especialistas e ativistas, e a presença de Lula, assim como a de outros chefes de Estado, como o príncipe William e o presidente francês Emmanuel Macron, reforça a importância estratégica do evento e a necessidade de uma atuação exemplar por parte da organização e dos participantes. A participação de Lula, que discursou ao vivo em reuniões com líderes mundiais e defendeu em artigo uma atuação prática para além dos discursos na COP30, tem sido destacada pela mídia como um elemento central nas discussões ambientais e diplomáticas, evidenciando a relevância de sua postura e das ações que representam o Brasil no cenário internacional em temas cruciais como a sustentabilidade e o desenvolvimento. A investigação proposta pelo deputado Sampaio visa garantir a transparência e a probidade na utilização dos recursos públicos, evitando qualquer tipo de desvio ou desperdício, em um momento crucial para o país demonstrar compromisso com a agenda ambiental e com a eficiência administrativa, garantindo que a participação do Brasil na COP e outras cúpulas internacionais seja um reflexo de sua capacidade de liderança e de sua responsabilidade fiscal. As autoridades competentes, PGR e TCU, deverão analisar as denúncias e determinar se houve ou não alguma irregularidade, o que poderá acarretar em cíveis e administrativas ou até mesmo criminais, dependendo do resultado das investigações e da natureza das eventuais falhas identificadas nos processos de contratação e utilização da referida embarcação.