A presidente do México foi recentemente alvo de assédio sexual enquanto transitava em via pública, um ato que chocou o país e levantou debates sobre a segurança e o respeito às mulheres em espaços públicos, mesmo aquelas em posições de liderança. O incidente, noticiado por diversos veículos de comunicação, sublinha a persistência da violência de gênero e sua manifestação em diferentes esferas da sociedade. A ação do agressor, que além de importunar a chefe de estado, já teria assediado outras mulheres, levou a sua rápida detenção pelas autoridades mexicanas. Este caso serve como um doloroso lembrete de que a visibilidade e o poder não blindam as mulheres contra comportamentos abusivos e desrespeitosos. É crucial reconhecer este ato como uma forma de violência política de gênero, pois atinge diretamente uma figura pública feminina e busca descredibilizá-la e constrangê-la em sua atuação, minando a confiança e o respeito que sua posição demanda. A reação rápida da polícia e a subsequente prisão do indivíduo demonstram um esforço em coibir tais práticas, mas a raiz do problema exige uma análise mais profunda e ações contínuas de conscientização e combate. A sociedade civil e as instituições precisam trabalhar em conjunto para criar um ambiente onde todas as mulheres se sintam seguras e respeitadas, independentemente de sua profissão, status social ou posição política. A educação para a igualdade de gênero desde cedo é fundamental para desconstruir comportamentos machistas e fomentar uma cultura de respeito mútuo, onde o assédio sexual não seja tolerado em nenhuma de suas formas. Este episódio, embora chocante, oferece uma oportunidade valiosa para reforçar políticas de prevenção e combate à violência contra a mulher, além de promover o diálogo sobre masculinidades positivas e a importância de relações interpessoais baseadas no consentimento e no respeito integral à dignidade humana.