Governo Trump avalia intervenção na Venezuela incluindo controle de petróleo e prisão de Maduro
Relatos recentes da imprensa internacional, incluindo O Globo, Folha de S.Paulo, BBC e Estadão, apontam para a elaboração de planos pelo governo dos Estados Unidos sob a liderança de Donald Trump para intervir na Venezuela com o objetivo de remover o presidente Nicolás Maduro do poder. Essas ações não se limitariam a manobras diplomáticas, mas incluiriam estratégias militares diretas, como ataques aéreos e a eventual captura de Maduro. Um dos focos centrais dessas avaliações seria o controle dos vastos recursos petrolíferos da Venezuela, uma das maiores reservas mundiais, o que sugere um interesse econômico estratégico por parte dos EUA. A situação na Venezuela tem sido um ponto de tensão geopolítica significativa, com os Estados Unidos liderando um movimento internacional para pressionar por uma transição democrática e o fim do regime de Maduro, que é acusado de autoritarismo e violação dos direitos humanos. A possível intervenção militar, caso venha a ser implementada, representaria uma escalada dramática nas relações entre os dois países e teria profundas implicações não apenas para a Venezuela, mas para toda a América Latina, podendo gerar instabilidade regional e uma crise humanitária ainda maior. A reativação de bases militares e a adaptação de aeroportos no Caribe por parte dos EUA, mencionadas em algumas reportagens, podem indicar uma preparação logística para tais operações, seja para o combate ao narcotráfico, como oficialmente declarado, ou como suporte a outras iniciativas na região, incluindo aquelas voltadas para a Venezuela. O discurso de Trump, de que os dias de Maduro como presidente estão contados, reforça a percepção de que medidas mais drásticas estão sendo consideradas ativamente. A comunidade internacional observa com apreensão, dividida entre o apoio à democracia e o receio de um conflito armado na região, cujas consequências seriam imprevisíveis e potencialmente devastadoras para a população venezuelana e seus vizinhos. Especialistas em relações internacionais alertam para os riscos de uma intervenção militar, incluindo a possibilidade de um longo conflito, o aumento do fluxo de refugiados e a desestabilização completa do país, que já enfrenta uma crise econômica e social severa. A questão do controle do petróleo venezuelano, um ativo de grande valor estratégico e econômico, provavelmente desempenha um papel fundamental na motivação por trás dessas considerações, alinhando interesses de segurança nacional com objetivos econômicos.