A noite desta quarta-feira (5) reserva um presente celestial para os brasileiros: a segunda e última superlua cheia de 2023, popularmente conhecida como Superlua Cheia de Flores. Este fenômeno ocorre quando a órbita elíptica da Lua a aproxima da Terra em seu ponto mais próximo, chamado perigeu, coincidindo com a fase de Lua cheia. Como resultado, nosso satélite natural pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante do que quando está no apogeu, seu ponto mais distante. Assim como a Superlua Cheia dos Cervos vista em julho, a Cheia de Flores se destaca pela sua proximidade aparente, tornando-a um evento imperdível para entusiastas da astronomia e para o público em geral que deseja contemplar a beleza do céu noturno do Brasil. O melhor horário para observação dependerá da sua localização exata no país, mas geralmente o período após o pôr do sol e antes da meia-noite oferece as condições ideais para admirar a Lua em sua fase mais imponente. É importante notar que, embora a Lua possa estar mais próxima, a diferença de tamanho e brilho não é tão drástica a ponto de ser imediatamente perceptível pela maioria das pessoas sem uma referência comparativa, mas a experiência de observação ainda é significativamente aprimorada. É recomendável buscar um local com pouca poluição luminosa para uma visualização ainda mais clara e impactante. As cidades grandes, com sua iluminação artificial intensa, podem ofuscar parte do brilho e do detalhe da Superlua, portanto, afastar-se das áreas urbanas, se possível, pode fazer uma grande diferença. Locais como parques, áreas rurais ou observatórios astronômicos são ideais. Além da beleza de observar a Lua em sua máxima magnificência, este evento astronômico serve como um lembrete da dinâmica e das maravilhas do nosso sistema solar. A Lua, com suas fases e posições em relação à Terra, tem sido fonte de inspiração e estudo para a humanidade ao longo da história, influenciando calendários, culturas e até mesmo marés.