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Vírus sincicial respiratório: Casos e mortes por bronquiolite disparam no Brasil

O vírus sincicial respiratório (VSR) tem se mostrado uma preocupação crescente em saúde pública no Brasil, com um aumento expressivo de 60% em casos e mortes por bronquiolite em apenas um ano. Esta infecção viral afeta primariamente o sistema respiratório, sendo a principal causa de bronquiolite em bebês e crianças pequenas, mas também pode acometer adultos e idosos, muitas vezes com quadros mais graves. A bronquiolite é uma inflamação dos pequenos ramos das vias aéreas inferiores nos pulmões, conhecidos como bronquíolos, levando a sintomas como tosse, febre, coriza e dificuldade para respirar. O VSR é altamente contagioso e se espalha facilmente através de gotículas respiratórias expelidas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra, ou pelo contato com superfícies contaminadas. A prevenção, através de medidas de higiene como a lavagem frequente das mãos e a etiqueta respiratória (cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar), torna-se fundamental neste cenário de alta circulação do vírus. Além disso, evitar a aglomeração em ambientes fechados e compartilhar objetos pessoais também são recomendações importantes para conter a disseminação. A identificação precoce dos sintomas é crucial para o manejo adequado da doença. Em crianças, especialmente as menores de dois anos, a bronquiolite pode evoluir rapidamente para quadros de insuficiência respiratória, demandando internação hospitalar e suporte ventilatório. O acompanhamento médico regular e a atenção aos sinais de alerta, como chiado no peito intenso, respiração acelerada, lábios ou unhas arroxeados e dificuldade para se alimentar, são indispensáveis para garantir a recuperação segura dos pacientes. O aumento nos números de casos e óbitos no último ano reflete a necessidade de reforçar as campanhas de conscientização sobre a doença, bem como a importância da vacinação contra outras infecções respiratórias que podem agravar o quadro de bronquiolite, como a gripe e a COVID-19, cujos surtos em conjunto com o VSR podem sobrecarregar os sistemas de saúde. A monitorização contínua da atividade viral e a vigilância epidemiológica se mostram essenciais para planejar ações de saúde pública mais efetivas e proteger as populações mais vulneráveis contra os impactos severos que o VSR pode causar.