Trump autoriza ações da CIA para derrubar Maduro na Venezuela, diz NYT
O presidente dos Estados UnidosDonald Trump teria autorizado a Agência Central de Inteligência (CIA) a realizar ações destinadas a derrubar Nicolás Maduro do poder na Venezuela, conforme reportagem do The New York Times. A notícia gerou forte reação do governo venezuelano, que há tempos denuncia ações de desestabilização orquestradas pelos Estados Unidos, acusando a CIA de promover golpes de Estado em diversos países. Nicolás Maduro, em resposta à aparente escalada nas tensões, declarou que seu governo não deseja guerra, mas está preparado para defender a soberania nacional e busca por meios diplomáticos e legais para reverter a situação. A Venezuela planeja judicializar internacionalmente a disputa com os EUA, buscando o apoio de organismos e nações que se oponham a esse tipo de interferência externa. A situação na Venezuela tem sido marcada por uma profunda crise econômica e social, com milhões de cidadãos deixando o país em busca de melhores condições de vida e segurança. O cenário complexo é agravado pela polarização política interna e pela intervenção de potências estrangeiras, que aumentam as incertezas sobre o futuro da nação sul-americana. A autorização para ações da CIA, caso confirmada, representa uma nova fase na pressão americana sobre o regime de Maduro, com implicações significativas para a estabilidade regional e as relações internacionais. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, dividida entre o reconhecimento da crise humanitária na Venezuela e a preocupação com a possibilidade de um conflito mais amplo. A busca por soluções pacíficas e duradouras permanece o principal desafio, enquanto as tensões diplomáticas se intensificam. As possíveis ações da CIA podem incluir desde o apoio à oposição interna até operações mais complexas, visando isolar e enfraquecer o governo Maduro. A Venezuela, por sua vez, tem trabalhado para firmar alianças com países como Rússia e China, buscando contrapor a influência ocidental e garantir apoio político e econômico. O desfecho dessa disputa terá reflexos importantes na geopolítica da América Latina e nas relações entre os Estados Unidos e as demais nações do continente, evidenciando a complexidade das dinâmicas de poder e soberania em um mundo cada vez mais interconectado. A perspectiva de escalada militar preocupa, e os apelos por diálogo e negociação se tornam cada vez mais urgentes diante da possibilidade de ações que possam aprofundar o sofrimento da população venezuelana e desestabilizar a região.