O CEO do Botafogo, John Textor, dirigiu um alerta aos conselheiros do clube sobre a incerteza financeira que paira sobre o ano de 2026. Embora tenha assegurado que o fluxo de caixa está garantido até o final de 2025, a necessidade de se manter competitivo na temporada seguinte demandará um aporte considerável de R$ 350 milhões. Essa quantia, segundo Textor, é crucial para que o Glorioso possa ter um desempenho à altura de suas ambições no cenário esportivo, dependendo diretamente do apetite de potenciais investidores interessados em aportar capital na Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube. A declaração foi feita em reuniões que visam alinhar as expectativas e estratégias futuras para a gestão do Botafogo. A gestão da SAF tem enfrentado desafios e questionamentos internos, como aponta John Textor, que identificou uma tentativa de manobra por parte da Ares em decisões judiciais. Ele também acusou uma ala do clube de propagar mentiras para prejudicar o avanço da SAF, demonstrando uma tensão recorrente entre os diferentes segmentos que compõem o Botafogo. O CEO expressou choque com essas ações antagônicas, indicando a complexidade do ambiente de governança do clube. Apesar das turbulências e da necessidade de novos investimentos, Textor destacou o resultado positivo da recente reunião com o Conselho Deliberativo. Segundo ele, o encontro serviu para fortalecer os laços entre a SAF e o clube social, promovendo uma sinergia maior entre ambas as partes. Essa união de esforços é vista como um passo fundamental para estabilizar a situação financeira e operacional do Botafogo, permitindo que a diretoria possa focar nos objetivos de longo prazo. O futuro financeiro do Botafogo, portanto, está intrinsecamente ligado à capacidade de atrair novos investimentos e à resolução de conflitos internos. A meta de R$ 350 milhões para 2026 é um indicativo claro da dimensão dos planos do clube para se consolidar entre as potências do futebol brasileiro, mas a concretização dessa meta dependerá de um ambiente de confiança e estabilidade, tanto no mercado de investimentos quanto dentro do próprio clube. A transparência nas comunicações e a demonstração de resultados consistentes serão essenciais para angariar o apoio necessário.