Osteoporose em Homens 50+: Alarmante Prevalência Silenciosa e Combate à Desinformação
A osteoporose, doença que enfraquece os ossos e aumenta o risco de fraturas, é frequentemente associada ao público feminino, especialmente após a menopausa. No entanto, uma realidade alarmante é que aproximadamente um em cada cinco homens com mais de 50 anos também é acometido pela condição, sendo que a grande maioria desconhece seu diagnóstico. Essa prevalência elevada entre os homens, somada à falta de informação e ao caráter silencioso da doença, configura um grave desafio de saúde pública que exige atenção imediata e ações contundentes de conscientização e prevenção. A percepção equivocada de que a osteoporose é uma doença predominantemente feminina contribui para que muitos homens negligenciem a saúde óssea, não buscando avaliações médicas e retardando diagnósticos. Quando a osteoporose em homens é detectada, geralmente já se encontra em estágio avançado, com alto risco de fraturas osteoporóticas, como as do quadril e da coluna vertebral, que podem levar à incapacidade e à perda da autonomia. Diversas campanhas informativas e de prevenção têm surgido em diferentes regiões, oferecendo testes gratuitos e vacinação, como a iniciativa da estação Brás do CPTM e a atuação do Instituto Gruparj em Petrópolis. Essas ações são fundamentais para alertar a população masculina sobre os riscos e a importância de investigar a saúde dos ossos. É crucial entender que fatores como histórico familiar, tabagismo, consumo excessivo de álcool, sedentarismo, deficiência de vitamina D e cálcio, além de certas condições médicas e o uso de alguns medicamentos, podem aumentar a suscetibilidade dos homens à osteoporose. A abordagem preventiva envolve a adoção de um estilo de vida saudável, com dieta rica em cálcio e vitamina D, prática regular de exercícios físicos de impacto moderado e força muscular, e a evitação de hábitos prejudiciais. Para homens acima de 50 anos, ou mesmo antes caso apresentem fatores de risco, a consulta médica para avaliação da densitometria óssea é recomendada. A detecção precoce e o tratamento adequado podem não só retardar a progressão da doença, mas também prevenir fraturas, garantindo mais qualidade de vida e longevidade. Esta conscientização em massa é o primeiro passo para reverter um cenário onde muitos homens vivem sem saber que seus ossos estão em risco iminente.