O Ministério da Saúde confirmou um aumento preocupante no número de casos de sarampo no Brasil, com 34 registros confirmados em 2025. Essa elevação acende um sinal de alerta para a importância da vacinação como principal ferramenta de controle da doença. O sarampo, uma infecção viral altamente contagiosa, pode levar a complicações graves e até fatais, especialmente em crianças pequenas. A notícia ressalta a necessidade de reforçar as campanhas de imunização e garantir que a população esteja protegida contra essa doença que já foi considerada eliminada em muitas regiões do país. A queda nas taxas de vacinação observada nos últimos anos é apontada como um fator crucial para o ressurgimento de casos e para a dificuldade em conter surtos. O sarampo é transmitido pelo ar, através de gotículas expelidas ao tossir ou espirrar, e sua alta transmissibilidade exige que uma grande parcela da população esteja imune para interromper a cadeia de transmissão, configurando o que se chama de imunidade de rebanho. É fundamental que pais e responsáveis verifiquem o cartão de vacinação de seus filhos e busquem os postos de saúde para atualizar as doses faltantes, assegurando a proteção individual e coletiva. A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, é segura, eficaz e está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O ressurgimento de doenças preveníveis por vacina é um reflexo de complexas questões sociais, de saúde pública e de desinformação, que demandam ações coordenadas do governo, da comunidade científica e da sociedade civil para serem combatidas. Ações educativas e de conscientização sobre a segurança e eficácia das vacinas são essenciais para reverter a hesitação vacinal e garantir o retorno às altas coberturas vacinais necessárias para a proteção de todos, especialmente dos grupos mais vulneráveis. Além do sarampo, a vigilância sanitária e a atenção à saúde pública devem estar redobradas para identificar e atuar rapidamente em outros surtos de doenças preveníveis por vacina, caso se manifestem, garantindo a segurança e o bem-estar da população brasileira. A colaboração de cada cidadão na manutenção das altas taxas de vacinação é um ato de responsabilidade social e um pilar fundamental para a saúde pública e o fim de epidemias de doenças já controladas. O Ministério da Saúde, em conjunto com estados e municípios, tem intensificado esforços para reverter este cenário e garantir a completa proteção contra doenças como o sarampo, que pode causar sequelas graves como pneumonia, encefalite e até a morte.