A rivalidade entre emissoras de televisão frequentemente extrapola as telas e invade eventos e declarações públicas. Desta vez, o centro das atenções foi William Bonner, âncora do Jornal Nacional da Globo, que durante um evento da sua emissora, fez comentários que foram interpretados como deboche à Band. A declaração de Bonner não passou despercebida e gerou forte reação do jornalista e ex-jogador, Craque Neto, que se manifestou de forma contundente. Neto, conhecido por sua franqueza, chamou Bonner de “babaca” e “idiota”, criticando a atitude do jornalista da Globo. A insatisfação de Neto parece ir além de uma simples rivalidade profissional, possivelmente tocando em assuntos delicados para a Band, como a perda dos direitos de transmissão da Fórmula 1, um evento de grande audiência que era exibido pela emissora paulista. Essa perda pode ter um impacto significativo na audiência e na credibilidade da Band, e Neto parece defender a emissora nesse sentido. Em resposta às provocações e à repercussão de seus comentários, a Band não ficou em silêncio. A emissora optou por uma resposta irônica, demonstrando que não se intimidou com as falas vindas da Globo. Essa ironia pode ter sido uma forma de jogo de cintura midiático, buscando tirar proveito da situação e reforçar sua própria imagem em meio à polêmica. A troca de farpas entre as emissoras e seus jornalistas evidencia a competitividade no mercado televisivo brasileiro. O episódio levanta discussões sobre ética jornalística e a linha tênue entre rivalidade profissional e ataques pessoais. Enquanto Bonner pode ter considerado seus comentários como uma brincadeira ou uma forma de reforçar a posição da Globo no mercado, a reação de Neto e a resposta da Band mostram que a situação foi percebida como um ataque direto. A mídia, incluindo portais como UOL, VEJA, CNN Brasil e Revista Oeste, acompanhou de perto o desenrolar dessa polêmica, publicando diversas matérias sobre o assunto.