Mulher morre após consumir planta tóxica confundida com couve em Minas Gerais
Uma tragédia em Minas Gerais chocou o país com a morte de uma mulher de 58 anos que havia consumido o que acreditava ser couve. Infelizmente, a planta ingerida era na verdade uma espécie tóxica, levando a uma intoxicação grave que resultou em lesão cerebral e, posteriormente, óbito. O caso reacende o debate sobre a importância do conhecimento botânico básico e os perigos de consumir plantas sem a devida identificação, especialmente em contextos de alimentação ou medicina popular. A comunidade médica e as autoridades de saúde alertam para a necessidade de ter extremo cuidado ao coletar ou comprar vegetais, buscando sempre fontes confiáveis para evitar acidentes como este., A planta em questão, popularmente conhecida como “falsa couve”, pode apresentar semelhanças visuais com a couve verdadeira (geralmente espécies do gênero Brassica, como a *Brassica oleracea* var. *viridis* ou var. *acephala*), mas possui compostos químicos que podem ser extremamente nocivos ao organismo humano. Os sintomas de intoxicação por plantas tóxicas variam dependendo da espécie e da quantidade ingerida, podendo incluir náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais, tontura, alterações neurológicas e, em casos graves, insuficiência renal, hepática e óbito. A rapidez no atendimento médico é crucial para tentar reverter os efeitos, mas em algumas situações, o dano já é irreversível, como infelizmente ocorreu neste triste episódio., É fundamental que a população se conscientize sobre os riscos envolvidos no consumo de plantas silvestres ou de origem desconhecida. A agricultura familiar e os pequenos produtores, muitas vezes, têm o conhecimento ancestral sobre quais plantas são seguras para o consumo. No entanto, com a urbanização e a perda de saberes tradicionais, aumenta a vulnerabilidade a essas confusões. A educação ambiental e a divulgação científica sobre plantas comestíveis e tóxicas são ferramentas essenciais para prevenir futuras ocorrências e garantir a segurança alimentar de todos., Diante deste lamentável acontecimento, as autoridades de saúde de Minas Gerais reforçam a orientação para que as pessoas evitem o consumo de plantas que não foram devidamente identificadas e adquiridas em locais seguros, como feiras livres com vendedores conhecidos ou supermercados. Em caso de suspeita de intoxicação por ingestão de plantas, é indispensável procurar atendimento médico de emergência imediatamente e, se possível, levar consigo um exemplar da planta consumida para auxiliar na identificação e no tratamento.