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Morte de gari: juiz determina sigilo em mais um processo contra casal

Um novo processo envolvendo o casal suspeito pela morte do gari Elias de Souza, ocorrida em Belo Horizonte, teve o sigilo determinado nesta quarta-feira (29) pela Justiça de Minas Gerais. A decisão atende a um pedido da defesa, que alega a necessidade de resguardar a intimidade dos investigados. Este é o segundo processo a ter sigilo decretado neste caso, que ganhou grande repercussão na mídia e na opinião pública. O primeiro processo que tramita em segredo de Justiça se refere à investigação principal sobre as circunstâncias da morte do gari, que ocorreu em agosto do ano passado. Elias de Souza foi encontrado morto em um beco no bairro Nova Floresta, região nordeste da capital, com sinais de violência. A investigação inicial apontou que o gari teria sido abordado pelo casal quando realizava seu trabalho de coleta de lixo, e teria sido agredido. A motivação para o crime ainda é incerta, mas a linha de investigação principal aponta para um possível desentendimento. O casal, que está preso preventivamente desde a descoberta do corpo, nega as acusações e alega inocência. A defesa tem buscado, desde o início da investigação, a liberação dos envolvidos, argumentando falta de provas e a necessidade de garantir o direito à ampla defesa dentro dos preceitos legais estabelecidos. A medida de sigilo nos processos visa, segundo o juiz responsável pelo caso, garantir que a investigação transcorra em um ambiente de serenidade, protegendo os investigados de vazamentos de informações que possam prejudicar o andamento do processo e a imagem dos envolvidos antes de qualquer decisão judicial definitiva. A sociedade mineira aguarda o desfecho deste caso, que levanta discussões importantes sobre segurança pública e as consequências de atos de violência. O caso continua em andamento e novas informações poderão surgir com o decorrer das investigações, que agora seguem sob o manto do sigilo.