A mais recente polêmica envolvendo a arbitragem e o VAR no futebol brasileiro ocorreu durante a partida entre Mirassol e Fluminense. A decisão de anular um gol do time carioca, sob a análise do árbitro de vídeo, gerou intensos debates entre comentaristas, jornalistas e a torcida. O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, foi um dos mais vocais, declarando que a banalização do VAR está prejudicando o esporte, chamando as decisões de “feias e vergonhosas”. Essa declaração reflete um sentimento crescente de insatisfação com a aplicação da tecnologia, questionando sua eficácia e imparcialidade em momentos cruciais das partidas. A discussão transcende o jogo em si, levantando dúvidas sobre a padronização e a qualidade da operação do VAR em todo o território nacional. O próprio técnico do Fluminense, Fernando Diniz, também expressou seu descontentamento com a arbitragem, alegando que o time foi prejudicado, o que impacta diretamente o trabalho técnico e tático desenvolvido pela equipe. Zubeldía, conhecido por suas declarações fortes, não poupou críticas e comparou a situação com outros lances polêmicos, como o ocorrido em São Paulo x Palmeiras, sugerindo que o VAR estaria sendo acionado de forma inconsistente. Essa inconsistência na aplicação das regras e na utilização do VAR é um dos pontos mais criticados por torcedores e profissionais do esporte, que buscam maior clareza e justiça nas decisões em campo. A análise de PC Oliveira e a discordância de Eric Faria ao vivo no LANCE! exemplificam a diversidade de opiniões sobre o tema, mostrando que não há consenso sobre os acertos e erros do sistema. Mauro Cezar Pereira, do UOL, reforçou a narrativa de que o Fluminense se tornou “a mais nova vítima do VAR”, evidenciando a percepção generalizada de que o São Paulo foi prejudicado em Mirassol. Essa repetição de episódios levanta a necessidade de uma revisão profunda nos protocolos do VAR, na capacitação dos árbitros e na comunicação das decisões, a fim de restaurar a confiança no processo e garantir um espetáculo justo e emocionante para os fãs de futebol. A tecnologia, que prometia revolucionar a justiça no esporte, parece ter se tornado um foco de discórdia, exigindo um diálogo aberto e soluções eficazes para preservar a integridade do futebol brasileiro.