A perícia criminal confirmou oficialmente que o metanol, substância altamente tóxica, foi adicionado intencionalmente em parte das garrafas de bebidas apreendidas em um galpão clandestino na cidade de São Paulo. Essa constatação descarta a possibilidade de que a presença do álcool metílico nas bebidas fosse resultado de um processo natural de destilação ou de contaminação acidental. A operação policial resultou na apreensão de mais de 100 mil vasilhames, levantando sérias preocupações sobre a saúde pública e a segurança dos consumidores no estado. A investigação segue em curso para identificar e prender todos os envolvidos nesta rede de falsificação. O metanol, quando ingerido, pode causar cegueira, danos neurológicos graves e levar à morte, sendo um veneno com efeitos devastadores no organismo humano, diferindo radicalmente do etanol, álcool comumente encontrado em bebidas alcoólicas. A confirmação da adição proposital de metanol levanta a hipótese de que os criminosos buscavam reduzir custos de produção, utilizando substitutos mais baratos e perigosos, ou que a intenção era causar danos deliberados aos consumidores. Autoridades de saúde pública emitiram alertas e reforçaram a importância de verificar a procedência de bebidas, especialmente em locais ou eventos de origem duvidosa. A Polícia Civil do estado declarou que intensificará as ações de combate à falsificação de bebidas, visando desarticular grupos criminosos que operam nesse setor e colocam em risco a vida da população. A rapidez e a precisão da perícia foram cruciais para direcionar as investigações e garantir respostas eficazes à sociedade diante de um crime com potencial lesivo tão elevado. Os próximos passos da investigação incluirão a análise das bebidas apreendidas e o rastreamento das matérias-primas utilizadas para identificar os fornecedores dos insumos ilícitos.