Dois anos se passaram desde o início do conflito em Gaza, um período marcado por intensa devastação e perdas humanas incalculáveis. A guerra, que começou em 7 de outubro, se intensificou a ponto de figuras como o principal diplomata do Vaticano, o Cardeal Pietro Parolin, terem condenado o que descreveram como um “massacre contínuo” perpetrado por Israel. Essa declaração reflete a gravidade da situação humanitária vista por observadores internacionais, que acompanham com apreensão o desenrolar dos acontecimentos. A dimensão do conflito é tamanha que, para fins didáticos e de conscientização, o jornal O Globo propôs uma reflexão comparativa: como seria um cenário semelhante se este ocorresse no Brasil ou, mais especificamente, no Rio de Janeiro. Essa perspectiva busca tangibilizar a escala da destruição e do sofrimento, muitas vezes diluídos em notícias distantes. A extensão da destruição na Faixa de Gaza é chocante, como revelam imagens aéreas que comparam o antes e o depois. A Folha de S.Paulo, por exemplo, apresentou comparações visuais que demonstram a completa aniquilação de bairros inteiros, transformando paisagens urbanas em escombros. Essa devastação não é acidental, mas sim o resultado de uma estratégia militar que, nas palavras de algumas críticas, como as apontadas pelo O Globo em relação ao governo de Netanyahu, utiliza soldados como “peões para cometer crimes”. Para aprofundar a compreensão sobre os eventos que desencadearam esta escalada de violência, a Gazeta do Povo reuniu cinco documentários que abordam o ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro. Esses materiais visam esclarecer as origens do conflito e as complexidades históricas e políticas envolvidas, fornecendo contexto para a atual crise humanitária em Gaza e para a resposta militar israelense, que tem gerado controvérsias e apelos por cessar-fogo e justiça internacional.