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Israel deporta ativistas da flotilha, incluindo Greta Thunberg; grupo denuncia ‘genocídio transmitido ao vivo’

Um total de 171 ativistas que tentavam romper o bloqueio naval israelense em Gaza com a flotilha humanitária “Rumo a Gaza” foram deportados pelas autoridades israelenses. Entre os detidos e subsequentemente deportados estava a renomada ativista climática sueca Greta Thunberg. A ação de Israel ocorreu após a interceptação dos barcos da flotilha, que tinha como objetivo levar ajuda humanitária à população civil palestina, sitiada na região.

Greta Thunberg, conhecida mundialmente por sua luta contra as mudanças climáticas, expressou sua indignação com a situação em Gaza, descrevendo-a como um “genocídio transmitido ao vivo”. Ela destacou que a participação na flotilha representava apenas a realização do “mínimo” diante do sofrimento enfrentado pelos habitantes da Faixa de Gaza. A declaração ressalta a percepção de urgência e gravidade da crise humanitária na região por parte de muitos observadores internacionais.

A chegada ao Brasil do primeiro integrante da flotilha detido em Israel, enquanto outros brasileiros aguardavam deportação, adiciona uma camada local à notícia, mostrando o alcance internacional da mobilização. A própria interceptação dos barcos foi detalhada pela coordenadora da flotilha à CNN, evidenciando a operação militar realizada por Israel para impedir a chegada da ajuda humanitária e dos ativistas. A questão do bloqueio a Gaza é um tema complexo e controverso, com implicações humanitárias e geopolíticas significativas.

O bloqueio naval a Gaza imposto por Israel tem sido alvo de críticas internacionais por agravar a crise humanitária na região, limitando o acesso a suprimentos essenciais como alimentos, medicamentos e materiais de construção. A flotilha em questão buscava justamente chamar a atenção para essa situação e tentar prover algum alívio. A deportação dos ativistas, incluindo figuras proeminentes como Greta Thunberg, intensifica o debate sobre os direitos humanos e a liberdade de navegação em águas internacionais, além de destacar a posição de Israel em relação ao acesso à Faixa de Gaza.