Sabesp adquire controle da Emae por R$ 1,1 bilhão
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) oficializou nesta quarta-feira (26) a aquisição do controle acionário da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae). O valor total da transação foi de R$ 1,1 bilhão. A compra representa um passo estratégico importante para a Sabesp, buscando consolidar sua atuação no setor de saneamento e energia, aproveitando as sinergias entre as duas companhias para otimizar operações e serviços prestados à população.
A Emae, empresa de economia mista controlada pelo Estado de São Paulo, atua na geração de energia elétrica e na operação de sistemas de controle de cheias na Região Metropolitana de São Paulo. Sua infraestrutura inclui a Usina Elevatória de Taiaçupeba, a Usina Hidrelétrica Henry Borden, em Cubatão, e o Parque Várzeas do Tietê. A integração dessas operações com a Sabesp, que já é responsável pela captação, tratamento e distribuição de água, bem como pela coleta e tratamento de esgoto, promete otimizar a gestão de recursos hídricos e energéticos da região, buscando maior eficiência e resiliência em cenários de escassez hídrica ou eventos climáticos extremos.
A aquisição pelo valor de R$ 1,1 bilhão foi definida após um processo que envolveu negociações entre as partes e a análise do valor estratégico da Emae para o portfólio da Sabesp. A Sabesp, por sua vez, é uma das maiores companhias de saneamento do mundo e sua expansão e consolidação através desta compra reforçam seu compromisso com a melhoria da qualidade de vida dos paulistas, garantindo o abastecimento de água e a infraestrutura energética de forma integrada e sustentável. A expectativa é que novas oportunidades de investimento e desenvolvimento surjam a partir desta união de forças.
Analistas do mercado financeiro veem a operação como positiva, com potencial para gerar valor tanto para acionistas da Sabesp quanto para o Estado. A expectativa é de que a combinação das operações da Sabesp e da Emae resulte em ganhos de eficiência operacional, redução de custos e fortalecimento da capacidade de investimento em projetos de infraestrutura. A integração das equipes e a otimização dos processos produtivos e de gestão são os próximos passos esperados, visando maximizar os benefícios desta nova configuração societária e consolidar a liderança do setor no longo prazo.