A Liga do Futebol Brasileiro (LIBRA) divulgou uma nota oficial em repúdio ao posicionamento recente do Clube de Regatas do Flamengo, marcando um novo capítulo na acirrada disputa entre as entidades. A declaração da LIBRA surge como resposta às acusações feitas pelo clube carioca, que questionou a forma como as receitas do futebol brasileiro são distribuídas. A liga enfatiza que as regras de divisão de valores estão claramente estabelecidas em seu estatuto, buscando desmistificar qualquer alegação de favorecimento ou falta de transparência. A presidência da LIBRA, representada por Leila Pereira, chegou awender o tom ao afirmar que o futebol brasileiro não possui um único dono, mas sim uma vasta comunidade de milhões de apaixonados, sugerindo que o Flamengo poderia precisar ter uma postura mais ponderada e colaborativa nas discussões que envolvem o desenvolvimento da modalidade no país. Essa declaração, em particular, gerou forte repercussão entre torcedores e analistas esportivos, intensificando o debate sobre a governança do esporte nacional e os interesses de cada clube. A controvérsia gira em torno, principalmente, da distribuição de receitas provenientes de direitos de transmissão, patrocínios e demais fontes de monetização do futebol. Enquanto o Flamengo alega uma divisão desigual e que não reflete o seu poderio e importância no cenário nacional, a LIBRA sustenta que a estrutura atual visa um equilíbrio e o fortalecimento do ecossistema como um todo. A liga argumenta que a adesão às regras estabelecidas é fundamental para a estabilidade e o crescimento sustentável do esporte, beneficiando todas as partes envolvidas a longo prazo, e não apenas os clubes de maior expressão. Diante desse impasse, levanta-se a questão se haverá uma nova resposta por parte do Flamengo, e qual será a sua estratégia daqui para frente. A guerra jurídica e de opiniões entre as partes, que já dura algum tempo, parece estar longe do fim. O desfecho dessa disputa poderá ter implicações significativas na forma como o futebol brasileiro será gerido e como as suas riquezas serão partilhadas, afetando diretamente o planejamento e a competitividade de todos os clubes envolvidos nas competições nacionais.