O câncer de mama continua sendo uma das maiores preocupações de saúde pública no Brasil, e os dados mais recentes revelam um panorama preocupante. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Rio de Janeiro figura como o segundo estado com a maior mortalidade por esta doença em todo o país. Esse dado é alarmante e sugere a necessidade de uma análise aprofundada sobre as políticas de saúde, o acesso a exames de rastreamento e a qualidade do atendimento oncológico no estado. A alta taxa de mortalidade pode ser reflexo de diversos fatores, incluindo o diagnóstico tardio, a dificuldade de acesso a tratamentos especializados e a presença de comorbidades que aumentam o risco. A medicina moderna e os avanços em diagnóstico e tratamento oferecem esperança, mas a efetividade dessas ferramentas é diretamente impactada pela capacidade do sistema de saúde em implementá-las de forma equitativa e acessível a toda a população. É fundamental que as autoridades de saúde do Rio de Janeiro intensifiquem os programas de prevenção e conscientização, além de garantirem a agilidade no encaminhamento e início do tratamento para as pacientes diagnosticadas, visando reverter essa triste estatística.