A Polícia Civil do Distrito Federal apresentou uma atualização crucial nas investigações sobre o mal-estar que levou o rapper Hungria à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Brasília. As perícias realizadas em garrafas de bebida alcoólica adquiridas pelo artista para consumo em sua residência descartaram a presença de metanol, substância altamente tóxica e que poderia ter sido a causa dos sintomas graves. Esta descoberta representa uma reviravolta no caso, que inicialmente apontava para a possibilidade de envenenamento. A investigação agora se concentra em outras linhas de apuração para determinar a causa exata do mal-estar do artista. Hungria, conhecido por sucessos como “Hip Hop Or Nothing”, foi hospitalizado após apresentar sintomas de intoxicação, levantando preocupações na comunidade artística e entre seus fãs. A notícia de sua internação gerou comoção, com muitos desejando sua rápida recuperação.

A ausência de metanol nas bebidas analisadas direciona a apuração para novas possibilidades. Especialistas em toxicologia explicam que o metanol, quando ingerido, pode causar sérios danos ao sistema nervoso, levando à cegueira, coma e até mesmo a morte. Sua presença em bebidas alcoólicas geralmente ocorre por falhas no processo de fabricação ou por adulteração proposital, visando baratear custos ou causar dano. Neste caso específico, a investigação precisará explorar outros tipos de contaminantes ou causas que possam ter provocado a intoxicação, que foi grave o suficiente para necessitar de cuidados intensivos. A quantidade de álcool descrita como ingerida pelo artista, 180ml de álcool com morango, também é um fator a ser considerado na avaliação médica e pericial.

O rapper, após ser retirado da UTI, compartilhou uma foto em suas redes sociais com uma mensagem que reforça a importância da segurança e cautela. “Arrume um lugar seguro para tomar uma”, publicou Hungria, possivelmente em referência ao ocorrido e como um alerta sutil para seus seguidores. Essa postagem, a primeira desde sua internação, trouxe alívio aos fãs que acompanhavam seu estado de saúde e demonstrou sua recuperação gradual. A declaração, apesar de breve, carrega um peso significativo, indicando que o artista está ciente da gravidade do que vivenciou e buscando transmitir uma mensagem de precaução.

A equipe médica que atendeu Hungria trabalhou intensamente para estabilizar seu quadro, monitorando funções vitais e administrando o tratamento adequado para reverter os efeitos da intoxicação. O caso ressalta a importância do controle de qualidade na produção de bebidas alcoólicas e os riscos associados ao consumo de substâncias de origem duvidosa ou adulteradas. A polícia continua colhendo depoimentos, analisando imagens de segurança e buscando evidências que possam elucidar completamente o ocorrido, garantindo que a verdade seja descoberta e, se for o caso, os responsáveis sejam acionados legalmente. A expectativa é que novas informações sejam divulgadas à medida que a investigação avança neste intrigante caso.