Ídolo do Corinthians e Alexandre de Moraes criticam VAR em empate com Internacional
O recente empate entre Corinthians e Internacional, válido pelo Campeonato Brasileiro, gerou uma onda de insatisfação que transcendeu o campo de futebol, atingindo a esfera jurídica e política. A atuação do árbitro de vídeo (VAR) e a decisão de um pênalti a favor do Internacional foram os principais pontos de discórdia, levando figuras públicas a expressarem suas opiniões de forma veemente. A frustração do Corinthians em mais uma partida que poderia significar uma recuperação na tabela do Brasileirão se somou a uma indignação geral, levantando debates sobre a justiça e a transparência nas competições. O lance em questão, um pênalti marcado para o Internacional, foi o estopim para as críticas de diversos setores.
Um dos primeiros a manifestar seu desagrado foi um ídolo histórico do Corinthians, que em declarações fortes detonou a atuação do VAR. Segundo ele, as decisões tomadas com o auxílio da tecnologia não foram justas e prejudicaram diretamente o desempenho da equipe paulista. Essa crítica se alinha a uma análise mais ampla do desempenho do Corinthians no campeonato, onde a equipe tem lutado para encontrar consistência e embalar uma sequência de vitórias. O sentimento de impotência diante de decisões polêmicas, somado à dificuldade em concretizar as oportunidades criadas, tem sido um fardo pesado para jogadores, torcedores e comissão técnica.
Para intensificar o debate, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, fez uma intervenção surpreendente em uma sessão. Utilizando o próprio jogo entre Inter e Corinthians como exemplo, o ministro declarou que a equipe paulista foi “roubada” pela arbitragem. A participação de uma autoridade jurídica de tamanha relevância em uma discussão futebolística demonstra a dimensão da controvérsia e a percepção de injustiça que pairou sobre o confronto. A brincadeira do ministro sobre o pênalti, ao ser comparado a um caso envolvendo uma advogada e jogadores do Corinthians, evidenciou como esses lances podem se tornar temas de interesse público amplo.
Diante de tamanha repercussão, ex-árbitros foram chamados a analisar o lance em questão. No entanto, mesmo entre os especialistas, não houve consenso. Divergências sobre a interpretação das regras e a aplicação do VAR em lances de contato e potencial infração demonstram a complexidade do trabalho do árbitro e a subjetividade que ainda permeia o futebol. Essa falta de unanimidade entre os profissionais da área só alimenta a desconfiança do público e a sensação de que o futebol, mesmo com o auxílio da tecnologia, ainda está sujeito a equívocos que podem decidir o rumo de partidas e campeonatos.