A Marinha de Israel interceptou uma flotilha composta por mais de 40 embarcações que tinham como objetivo levar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza. Entre os ativistas a bordo, encontravam-se 12 cidadãos brasileiros. A ação, que ocorreu em águas internacionais, gerou repercussão e levou à detenção temporária dos envolvidos, incluindo a deputada federal Luiza Erundina, que se manifestou sobre a situação exigindo o fim das relações econômicas com Israel. O Itamaraty informou que estaria acompanhando o caso e buscando garantir os direitos dos brasileiros detidos. A motivação da flotilha era a de quebrar o bloqueio imposto a Gaza, com a intenção de entregar suprimentos essenciais à população local, que vive sob condições de escassez devido às restrições de acesso. Ativistas de diversas nacionalidades participaram da iniciativa, com o objetivo de chamar atenção para a crise humanitária na região e pressionar por mudanças nas políticas de Israel. Após a interceptação, os brasileiros foram levados para Israel, onde passaram por interrogatórios. A liberação ocorreu após negociações e a aplicação de procedimentos padrões para casos de entrada não autorizada em território sob controle israelense. A deputada Luiza Erundina, em particular, utilizou sua posição para denunciar a ação de Israel e defender a soberania palestina, reiterando a importância da solidariedade internacional. A flotilha, denominada “Women’s Boat to Gaza”, era parte de um movimento global que busca aumentar a conscientização sobre a situação em Gaza e defender o direito do povo palestino à autodeterminação. Iniciativas como essa, embora pacíficas, frequentemente enfrentam a oposição de Israel, que alega que seu objetivo é impedir o contrabando de armas e a entrada de materiais que possam beneficiar grupos militantes. A comunidade internacional, por sua vez, acompanha de perto esses eventos, buscando um equilíbrio entre as preocupações de segurança de Israel e a necessidade de ajuda humanitária para a população de Gaza.