O advogado criminalista Luiz Fernando Pacheco, de apenas 51 anos, foi encontrado inconsciente em uma rua no bairro de Higienópolis, em São Paulo, e não resistiu após ser levado ao hospital. Pacheco era uma figura proeminente no cenário jurídico brasileiro, notório por sua atuação em casos de grande repercussão, como o do Mensalão. Sua morte repentina gerou comoção e apreensão entre colegas, clientes e admiradores de seu trabalho. A polícia já iniciou as investigações para apurar as circunstâncias exatas do ocorrido, buscando determinar se houve alguma causa externa para o mal-estar que levou ao seu falecimento.

Pacheco era também um dos fundadores do Grupo Prerrogativas, um coletivo de advogados que se destacou pela defesa de pautas progressistas e pela atuação em casos que envolviam direitos constitucionais e garantias fundamentais. Sua contribuição para o debate jurídico e para a efetivação do Estado Democrático de Direito era amplamente reconhecida. A perda de um profissional com sua bagagem e influência deixa um vácuo significativo no meio jurídico e na luta pela justiça.

O Grupo Prerrogativas, em nota oficial, lamentou profundamente a perda de seu fundador, destacando sua dedicação à advocacia e seu compromisso com a defesa das liberdades. Colegas de profissão também expressaram suas condolências, ressaltando a inteligência, a ética e a bravura de Pacheco em seus casos. A repercussão em grandes veículos de imprensa como G1, Folha de S.Paulo, VEJA e Estadão evidencia a importância de sua figura e o impacto de sua partida.

A investigação policial, além de buscar entender as causas da morte, poderá esclarecer se havia alguma ameaça ou situação de risco envolvendo o advogado que pudesse ter contribuído para o desfecho trágico. A comunidade jurídica aguarda ansiosamente por respostas, em um momento de profunda tristeza pela partida precoce de um de seus mais talentosos representantes.