A cidade de Toyoake, localizada na província de Aichi, Japão, anunciou recentemente uma política que visa restringir o tempo que crianças e adolescentes passam em frente a telas de dispositivos digitais. A medida estabelece um limite máximo de duas horas diárias para o uso de smartphones, tablets e computadores, com o objetivo de promover um estilo de vida mais equilibrado e saudável entre os jovens. O prefeito de Toyoake defendeu a iniciativa, argumentando que o uso excessivo de tecnologia pode ter impactos negativos no desenvolvimento físico e mental, prejudicando o sono, a concentração e as interações sociais. Essa política, embora pioneira, já tem gerado discussões sobre a eficácia e as possíveis consequências de tal regulamentação, com pais, educadores e especialistas oferecendo opiniões divergentes. A decisão surge em um contexto global de crescente preocupação com o vício em tecnologia e seus efeitos, especialmente entre as gerações mais novas, que nasceram imersas no mundo digital. As pesquisas sobre os impactos do uso excessivo de telas continuam a evoluir, apontando para problemas como sedentarismo, dificuldades de aprendizado, ansiedade e depressão. A implementação desta política em Toyoake pode servir como um estudo de caso para outras localidades que enfrentam desafios semelhantes, buscando um equilíbrio entre os benefícios da tecnologia e a necessidade de seu uso consciente e moderado. É fundamental considerar o papel da educação digital e do diálogo familiar na orientação do uso responsável dessas ferramentas, capacitando os jovens a discernir e gerenciar seu tempo de tela de forma produtiva e benéfica para seu bem-estar integral. A cidade agora se prepara para monitorar os resultados e ajustar a política conforme necessário, em colaboração com a comunidade local e as famílias afetadas.