O Atlético-MG tropeçou em casa na noite desta quarta-feira (27), ao empatar sem gols com o Juventude, que ostenta a pior defesa do Campeonato Brasileiro. A partida, válida pela 26ª rodada, foi marcada pela frustração do time mineiro em furar o bloqueio gaúcho, apesar de criar um volume considerável de oportunidades. O resultado frustra a expectativa de uma reação mais contundente do Galo na busca por posições mais privilegiadas na tabela, acentuando a instabilidade apresentada ao longo da temporada. Por outro lado, para o Juventude, o ponto conquistado fora de casa representa um respiro na luta contra o rebaixamento, demonstrando solidez defensiva e organização tática sob o comando de seu treinador, que destacou a entrega coletiva de seus jogadores. A partida teve início com um ritmo mais cadenciado, mas o Atlético-MG logo buscou impor seu jogo, explorando a velocidade pelas laterais e a troca de passes no centro. Contudo, a finalização se mostrou um problema recorrente, com chutes que não encontravam o alvo ou eram interceptados pela zaga bem postada do Juventude. Mesmo com a posse de bola superior e insistindo nas investidas, o Galo não conseguiu traduzir a pressão em gols, evidenciando a dificuldade em superar o setor defensivo que mais sofreu gols na competição até então. O técnico do Juventude, em coletiva após o jogo, enalteceu a disciplina tática e o empenho de sua equipe, que soube suportar a pressão atlética e sair com um resultado considerado positivo. A estratégia defensiva, com linhas recuadas e marcação cerrada, surtiu efeito, anulando as principais jogadas de perigo do Atlético-MG. A demonstração de comprometimento coletivo foi o ponto alto para o comandante, que vê no ponto conquistado um impulso para as partidas futuras. Para o Atlético-MG, o empate na Arena MRV representa mais um tropeço em casa e uma oportunidade perdida de se aproximar do pelotão de cima. A equipe comandada pelo técnico Felipão segue buscando uma maior consistência e eficiência ofensiva para alcançar seus objetivos no campeonato. A falta de poder de fogo em noites específicas, como esta contra o Juventude, levanta questionamentos sobre a capacidade do elenco em converter as chances criadas em vitórias, um fator crucial para quem almeja o título ou vagas diretas na Libertadores.