Uma pesquisa recente divulgada em parceria pelo UOL Educação e outros veículos como O Globo, Jornal Correio, Estado de Minas e O POVO+ aponta para um cenário de aumento significativo nas mensalidades de escolas particulares para o ano de 2026. O reajuste estimado ultrapassa os 9%, um valor consideravelmente acima das projeções inflacionárias, que devem ficar em torno de 4% a 5%. Este dado gera preocupação entre pais e responsáveis, que já enfrentam um custo elevado com a educação de seus filhos.
Estes valores se tornam ainda mais expressivos quando se observam os custos na prática. Em cidades como Salvador, por exemplo, algumas instituições de ensino podem chegar a cobrar mensalidades próximas a R$ 9.000. Essa disparidade entre a média de reajuste e os custos absolutos de algumas escolas evidencia um mercado educacional com variações consideráveis, onde a qualidade e a infraestrutura oferecidas se refletem diretamente no bolso das famílias, tornando o planejamento financeiro uma etapa crucial para garantir a continuidade dos estudos.
Diante deste panorama, o planejamento para a matrícula ou rematrícula em 2026 se torna ainda mais fundamental. As famílias precisam antecipar os custos, pesquisar opções que se encaixem em seus orçamentos e, se possível, buscar informações sobre possíveis descontos ou programas de auxílio. A antecipação de decisões pode mitigar os impactos financeiros e garantir a estabilidade educacional dos estudantes, evitando surpresas desagradáveis no início do ano letivo.
A tendência de aumento das mensalidades, quando superior à inflação, pode ser atribuída a diversos fatores. Entre eles, destacam-se os custos operacionais crescentes das escolas, como salários de professores e funcionários, manutenção da infraestrutura, investimentos em tecnologia educacional e programas pedagógicos. Além disso, a própria dinâmica de oferta e demanda em um setor competitivo também pode influenciar a precificação dos serviços educacionais, especialmente em instituições de renome e com alta procura por vagas.