O governo do ex-presidente Donald Trump implementou uma nova rodada de tarifas sobre produtos importados, com foco em materiais de construção e mobiliário. Uma tarifa de 10% foi imposta sobre a madeira, e um imposto de 25% foi aplicado a armários e móveis. Essa medida afetou diretamente as relações comerciais dos Estados Unidos com diversos países, que até então exportavam esses produtos para o mercado americano com condições mais favoráveis. A justificativa apresentada para a imposição dessas tarifas girava em torno da proteção da indústria doméstica americana, argumentando que a concorrência com produtos importados estava prejudicando a produção local e o emprego nos setores madeireiro e moveleiro. A expectativa era de que as empresas americanas pudessem aumentar sua produção e competitividade com a redução da entrada desses bens estrangeiros no país. Contudo, as consequências dessa política foram mais amplas, gerando preocupações sobre o aumento de preços para consumidores americanos e potenciais retaliações por parte dos países afetados. A cadeia produtiva da madeira e dos móveis é globalizada, tornando a interdependência entre os mercados um fator crítico. A imposição de tarifas pode não apenas encarecer os produtos finais, mas também desestabilizar cadeias de suprimentos que levaram anos para serem estabelecidas, afetando desde a extração da matéria-prima até a montagem final dos produtos. A indústria cinematográfica, inclusive, temia o impacto dessas medidas em produções que dependem de materiais importados ou parcerias internacionais, o que levanta a questão de até onde essas barreiras comerciais poderiam se estender, ameaçando modelos de negócio e colaborações internacionais em diversas áreas criativas e produtivas. O cenário econômico global se torna mais complexo com tais decisões, exigindo uma análise cuidadosa dos seus efeitos a curto, médio e longo prazo, tanto para a economia americana quanto para os seus parceiros comerciais.