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Cris Pereira se manifesta após condenação por estupro de vulnerável: Acredito na Justiça

O humorista Cris Pereira, conhecido por suas participações em programas de humor como “A Praça é Nossa”, teve sua imagem abalada após ser condenado a 18 anos de prisão em regime fechado pelo crime de estupro de vulnerável. A notícia da condenação gerou grande repercussão na mídia e entre o público, levando ao cancelamento de alguns de seus shows e a um amplo debate sobre a responsabilidade de figuras públicas e a forma como a justiça lida com crimes sexuais. Pereira se manifestou brevemente sobre o caso, declarando sua crença na justiça e sua intenção de seguir em frente.

A condenação de Cris Pereira se baseia em alegações de estupro de vulnerável, um crime grave previsto no Código Penal brasileiro, que tipifica a conduta de ter conjunção carnal ou praticar ato libidinoso com menor de 14 anos. A legislação brasileira, em seu artigo 217-A, prevê penas severas para esse tipo de delito, visando proteger crianças e adolescentes contra a exploração sexual e a violência. O processo tramitou em segredo de justiça durante parte de sua duração, mas detalhes da sentença e a figura do humorista logo vieram à tona, mobilizando a opinião pública.

A repercussão do caso não se limitou aos desdobramentos judiciais. Diversas empresas e produtores de eventos anunciaram o cancelamento de apresentações e contratos com o humorista, citando a gravidade das acusações e a incompatibilidade com seus valores. Essa reação do mercado reflete uma tendência crescente de empresas e marcas em se desassociar de personalidades envolvidas em polêmicas éticas ou criminais, buscando proteger sua reputação e imagem perante consumidores e a sociedade em geral.

Em meio à tempestade midiática, Cris Pereira emitiu uma nota onde afirma que “a vida nos apresenta provas e a minha segue. Eu acredito na justiça”. Essa declaração, embora concisa, indica que o humorista pretende recorrer da decisão e confia no sistema judiciário para reverter ou atenuar sua sentença. A frase “Vou seguir caminhando de peito aberto”, citada em algumas coberturas, sugere uma tentativa de manter a compostura e a dignidade diante da adversidade, mesmo com a condenação e as sanções sociais já impostas.