Idosa é encontrada morta em asilo clandestino na Zona Norte; proprietária presa
Uma tragédia abalou a Zona Norte do Rio de Janeiro, onde uma idosa foi encontrada sem vida em um asilo que operava de forma clandestina. A descoberta chocou a comunidade e levantou sérias questões sobre a fiscalização e segurança de estabelecimentos que acolhem idosos. A proprietária do local, diante da situação, foi detida em flagrante pela polícia, que investiga as circunstâncias que levaram à morte da residente e as condições precárias em que o asilo funcionava. A falta de alvará e as condições insalubres são pontos centrais na investigação. A infraestrutura inadequada, a ausência de profissionais qualificados e a negligência em relação aos cuidados básicos podem ter contribuído para o desfecho fatal, evidenciando um cenário de alto risco para os vulneráveis. Especialistas em geriatria e direitos humanos têm alertado há tempos sobre os perigos dos asilos irregulares, que muitas vezes exploram a boa fé das famílias em busca de um lar seguro para seus entes queridos. A ausência de regulamentação permite que esses locais operem à margem da lei, sem passar por inspeções sanitárias e de segurança, colocando em risco a vida e o bem-estar dos idosos. A polícia civil do Rio de Janeiro já instaurou inquérito para apurar os fatos e pretende ouvir testemunhas e familiares das vítimas, além de analisar documentos apreendidos no local. A operação visa responsabilizar os envolvidos e garantir que outros estabelecimentos irregulares sejam desmantelados, protegendo assim a população idosa de maus-tratos e negligência severa. O caso serve como um alerta para que famílias redobrem a atenção ao escolherem instituições de longa permanência para seus idosos, buscando sempre locais licenciados e com boa reputação, além de verificar as condições de higiene, alimentação e o corpo profissional.