Flávio Bolsonaro defende Carla Zambelli em evento na Itália, comparando-a a Battisti
O senador Flávio Bolsonaro participou de um evento na Itália, onde proferiu declarações em defesa da deputada federal Carla Zambelli. Durante seu discurso, Bolsonaro afirmou que o Brasil enfrenta uma situação de “perseguidos políticos” e traçou um paralelo entre o caso de Zambelli e a situação do ex-ativista italiano Cesare Battisti, que foi extraditado para a Itália sob acusações de assassinato e terrorismo. A comparação gerou controvérsia e debate sobre a aplicação da lei e a caracterização de perseguição política no contexto brasileiro. Flávio Bolsonaro solicitou explicitamente que o governo italiano não proceda com a extradição de Carla Zambelli, que estaria sob investigação no Brasil. A fala do senador ocorre em um momento onde a polarização política brasileira se estende para o cenário internacional, com diferentes interpretações sobre a conduta e o enquadramento legal de figuras políticas. O evento em questão reuniu membros da ultradireita italiana, reforçando a aliança ideológica entre alguns setores da política brasileira e europeia. A defesa de Zambelli por Flávio Bolsonaro também levanta questões sobre a atuação de parlamentares brasileiros em outros países e a percepção internacional sobre o sistema judicial brasileiro. A notícia gerou reações diversas no Brasil, com aliados e opositores da deputada e de seu partido se manifestando sobre o posicionamento do senador, evidenciando a complexidade e a sensibilidade das acusações e defesas apresentadas. Em paralelo, a discussão sobre anistia para determinados grupos políticos no Brasil também foi levantada, embora a aplicabilidade para o caso de Zambelli tenha sido questionada por alguns veículos de comunicação, indicando a diversidade de interpretações e a ausência de um consenso sobre a matéria. A participação de Flávio Bolsonaro em fóruns internacionais reforça a projeção de sua família e de seus aliados em debates políticos globais, especialmente em pautas que envolvem conservadorismo e nacionalismo. A posição do senador acende um debate sobre a soberania judicial e a interferência em processos internos de outros países, especialmente quando se trata de cidadãos brasileiros.