A estrutura do Primeiro Comando da Capital (PCC) tem apresentado mudanças notáveis em sua dinâmica interna. A ascensão de novos líderes, muitos com acesso a recursos financeiros provenientes de atividades ilícitas mais sofisticadas, como o tráfico internacional de drogas e armas, tem criado uma nova elite dentro da facção. Essa elite se diferencia da base operacional, que se mantém nas periferias e lida com os desafios diários da criminalidade de menor escala e da aplicação da lei. O controle sobre rotas de tráfico e a lavagem de dinheiro de grandes volumes de recursos fortalecem essa camada de poder dentro do PCC, elevando o patamar de seus chefes a uma posição de influência que transcende a simples comando de ações criminosas.