O Brasil, em conjunto com outros países aliados, decidiu não convidar os Estados Unidos para um evento focado na discussão sobre a democracia, que será realizado em Nova York. Essa decisão marca uma notável mudança de abordagem em relação ao ano de 2024, quando os EUA tiveram um papel mais proeminente em iniciativas semelhantes. A exclusão dos Estados Unidos deste fórum, organizado no âmbito das Nações Unidas, levanta questões sobre as novas diretrizes da política externa brasileira e a formação de blocos de influência em discussões internacionais sobre governança e direitos democráticos. A configuração atual sugere uma tentativa de redefinir o cenário geopolítico, com o Brasil buscando fortalecer laços com outras nações para moldar agendas globais de forma independente. A escolha de sediar e liderar este evento sem a participação de uma potência global como os EUA pode sinalizar um desejo de afirmar uma posição mais autônoma no cenário multilateral, priorizando discussões e alianças que reflitam uma visão diversificada de democracia e governabilidade. Essa iniciativa brasileira pode também ser interpretada como uma resposta a percepções divergentes sobre a política externa americana ou um esforço para explorar novos caminhos diplomáticos que tradicionalmente não envolviam a hegemonia dos EUA.