A derrota do Flamengo para o Estudiantes pela Libertadores nesta quarta-feira (24) foi marcada por uma polêmica de arbitragem que gerou intensas repercussões. O volante Javier Plata foi expulso de campo em um lance que muitos consideram passível de revisão, reacendendo o debate sobre a competência e o preparo dos árbitros em competições de alto nível. A decisão do árbitro principal, além de desagradar os jogadores e a comissão técnica do Flamengo, gerou uma onda de questionamentos sobre a aplicação das regras e a influência desses erros no resultado final das partidas. A controvérsia se intensificou com relatos que indicam uma possível instrução do quarto árbitro ao técnico do Estudiantes, aumentando a sensação de injustiça e desorganização na condução do jogo. A postura do árbitro foi classificada como arrogante e prepotente por Filipe Luís, lenda do clube e atualmente auxiliar técnico, que expressou sua insatisfação de forma veemente após o jogo, esperando um pedido de desculpas formal. Plata, por sua vez, reagiu à expulsão com revolta e publicou mensagens nas redes sociais, demonstrando sua frustração com a situação que o tirou da partida. O Flamengo cogita a possibilidade de usar a jurisprudência de 2018, onde uma expulsão similar foi revertida, como precedente para tentar anular a suspensão de Plata. Tal movimento jurídico busca não apenas a justiça desportiva para o atleta, mas também uma reparação pela influência do erro no desempenho da equipe. A diretoria rubro-negra estudará as medidas cabíveis nos próximos dias, avaliando o regulamento da competição e as possibilidades de recurso. O episódio levanta questionamentos sobre a padronização das decisões arbitrais e a necessidade de tecnologias como o VAR serem cada vez mais decisivas para evitar distorções em jogos tão importantes. A partida, que já era aguardada com grande expectativa pela rivalidade e pela importância no torneio continental, acabou sendo ofuscada por um capítulo lamentável da arbitragem.