Carregando agora

Javier Milei sofre nova derrota no Congresso argentino com derrubada de vetos; protestos marcam o país

O presidente argentino, Javier Milei, sofreu uma significativa derrota política com a derrubada de vetos importantes pelo Congresso na Câmara dos Deputados. Essa decisão enfraquece a agenda do governo e reflete a crescente oposição às políticas de austeridade e cortes implementadas pelo libertário, que prometeu uma drástica redução dos gastos públicos. A movimentação no parlamento ocorreu em meio a protestos generalizados em todo o país, onde milhares de cidadãos saíram às ruas para manifestar descontentamento com os cortes em áreas essenciais como saúde e educação, indicando uma forte resistência popular às medidas. A decisão do Congresso de derrubar os vetos presidenciais, que visavam manter certas normas em vigor apesar das objeções, sinaliza um desafio direto à autoridade de Milei e pode criar um cenário de maior instabilidade política para seu governo. Especialistas apontam que essa fragilidade pode dificultar a aprovação de futuras propostas e a implementação efetiva de seu plano econômico, que já vinha sendo recebido com ceticismo por setores da sociedade e pelo mercado financeiro. Paralelamente às tensões políticas, as manifestações populares destacam a preocupação da população com o impacto social dos cortes. As reivindicações por manutenção de serviços públicos de qualidade em saúde e educação ressoam com grande parte dos argentinos, que temem um retrocesso na cobertura e no acesso a esses direitos básicos. Esses protestos, embora pacíficos, demonstram um país dividido e uma população mobilizada contra o que consideram um desmantelamento do estado de bem-estar social. O cenário político argentino, marcado por essa recente derrota parlamentar e pela contínua pressão social, coloca o governo Milei em uma posição delicada. A capacidade do presidente de gerenciar essa crise, dialogar com as diferentes forças políticas e responder às demandas da população será crucial para a estabilidade de seu mandato e para a condução do país em um momento de profundas incertezas econômicas e sociais. A baixa do tom para reverter escândalos de corrupção e derrotas eleitorais sugere um movimento de ajuste estratégico diante da crescente pressão.