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Israel inicia fase principal de ofensiva terrestre em Gaza sob acusações de genocídio

O exército israelense anunciou o início da fase principal de sua operação terrestre na Faixa de Gaza, com o objetivo declarado de desmantelar as capacidades militares e de governança do Hamas. Tanques e infantaria cruzaram a fronteira, avançando em direção à Cidade de Gaza, principal centro urbano do território palestino. A ofensiva intensifica a guerra que já dura semanas, após os ataques do Hamas em solo israelense em 7 de outubro. A ação militar terrestre é vista como um passo crítico na estratégia de Israel para atingir seus objetivos de segurança a longo prazo.

A expansão da ofensiva terrestre acontece em um momento de crescente preocupação internacional com a situação humanitária em Gaza. Relatos indicam bombardeios intensos e a falta de suprimentos essenciais, como água, alimentos, medicamentos e combustível, que agravam as condições de vida da população civil. As Nações Unidas e diversas organizações humanitárias têm emitido alertas sobre a escala da crise, pedindo corredores humanitários seguros e a proteção dos civis sob as leis internacionais de conflito armado.

Em meio ao avanço israelense, o governo de Benjamin Netanyahu enfrenta severas críticas e acusações de genocídio. Organismos internacionais, incluindo algumas facetas da ONU, apontam para o número elevado de vítimas civis palestinas, incluindo mulheres e crianças, e para a destruição de infraestrutura civil, como hospitais e residências. Essas acusações levantam debates sobre a proporcionalidade da resposta israelense e o cumprimento do direito internacional humanitário por todas as partes envolvidas no conflito.

Analistas militares e observadores internacionais observam de perto o desenrolar dessa nova fase da operação. A capacidade do Hamas de resistir às incursões terrestres, a estratégia de combate urbano e o impacto subsequente na estabilidade regional são pontos cruciais de atenção. O futuro da Faixa de Gaza, o destino dos reféns israelenses e o caminho para uma resolução duradoura do conflito continuam sendo questões de alta complexidade e incerteza, com implicações significativas para a geopolítica do Oriente Médio.