Uma onda de queima de fogos generalizada tomou conta de vários bairros de Fortaleza durante a noite, levantando suspeitas e gerando preocupação entre os moradores. O que inicialmente poderia parecer uma celebração comum, logo se desdobrou em uma operação policial que resultou na prisão de 19 pessoas supostamente envolvidas com organizações criminosas. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e a Polícia Militar do Ceará (PMCE) confirmaram as prisões, indicando que a soltura de fogos estava ligada a atividades ilícitas desses grupos. As autoridades estão investigando a natureza exata da conexão entre o foguetório e as ações criminosas, buscando entender se tratava de uma demonstração de força, uma comemoração por alguma atividade ilícita ou uma articulação para despistar outras operações. O impacto desses eventos na segurança pública da cidade é significativo, pois demonstra a capacidade de mobilização e articulação dessas organizações, mesmo em larga escala e de forma ostensiva. Além das prisões, a polêmica envolvendo a queima de fogos em áreas urbanas também levanta discussões sobre legislação e controle, especialmente em relação ao barulho, à poluição e ao potencial de acidentes, independentemente de sua ligação com o crime organizado. A investigação policial segue em andamento para desarticular completamente as redes criminosas envolvidas.