Filha de Fachin é alvo de agressões em universidade do Paraná
A filha do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, foi alvo de agressões verbais e físicas durante um evento na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. Segundo as informações divulgadas, a estudante foi ofendida e teve uma cusparada direcionada a ela por indivíduos não identificados. O incidente gerou repercussão e manifestações de solidariedade por parte de diversas instituições e personalidades. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) emitiu nota prestando apoio à filha do ministro e lamentando o ocorrido, classificando o ato como inaceitável e atentatório à liberdade de expressão e ao debate democrático. A UFPR também se manifestou, repudiando a violência e anunciando medidas para apurar os fatos e garantir a segurança de seus alunos e professores. Este tipo de acontecimento em ambientes acadêmicos levanta preocupações sobre o clima de polarização política que, por vezes, ultrapassa os debates ideológicos e se manifesta em atos de intolerância e desrespeito. Universidades, como espaços de formação e pensamento crítico, deveriam ser ambientes seguros e propícios ao diálogo aberto, mesmo em meio a divergências. A agressão à filha de um ministro do STF, mesmo que por motivações políticas, não se coaduna com os princípios basilares de uma sociedade democrática. A liberdade de expressão, embora fundamental, não confere o direito de agredir ou hostilizar indivíduos, especialmente em ambientes que deveriam prezar pela civilidade e pelo respeito mútuo. Casos como este servem de alerta para a necessidade de se fortalecerem as políticas de combate à intolerância e de promoção de um ambiente acadêmico inclusivo e seguro para todos, onde as discordâncias sejam tratadas por meio do debate e da argumentação, e não através da violência ou do desrespeito.